Sexta-feira. Dia de manhã livre...
Passava cerca de meia hora das 7 e já tudo andava numa azafama deslumbrante enquanto se aprontavam para o novo dia.
Não me apetecia encarar ninguém, pelo que me deixei ficar na cama até todos deixarem a casa.
O meu irmão, 2 anos mais novo, entrou de rompante pelo meu quarto a perguntar freneticamente onde é que eu tinha andado no dia anterior.
'Joe, acho que não tenho que te dar explicações...'
'Está bem! Só estava curioso! Também não quero saber. És esquisita, sabias?'
'Depende da definição...'
Cerca de um minuto de silêncio invadiu o quarto enquanto o Joe olhava encantado para um CD que eu tinha comprado recentemente.
'Olha... Na realidade vim aqui para te perguntar se me emprestas a tua pulseira?'
'Qual?'
'Aquela que a mãe te deu há pouco...'
'Para quê?'
'Gosto dela! Tive uma certa inveja quando a recebeste...'
'Podes ficar com ela, Joe... Não tem grande significado para mim...'
'UI!!! Passaste-te? Não gostas da pulseira???'
'Gosto... Mas... é só uma pulseira... who cares???'
'Estás bem?'
'Sim.'
'Pudera!!! Eu também estaria!!!' disse com um sorriso malandro.
'Hein? Perdi-me!!! O que queres dizer com isso?'
'Referia-me à Alice...'
'Estás parvo???? Põe-te a andar e leva a pulseira antes que eu mude de ideias.'
'Ok... Desculpa... Mas a Al...'
'CALA-TE! NEM QUERO OUVIR MAIS NADA!!!'
Passava cerca de meia hora das 7 e já tudo andava numa azafama deslumbrante enquanto se aprontavam para o novo dia.
Não me apetecia encarar ninguém, pelo que me deixei ficar na cama até todos deixarem a casa.
O meu irmão, 2 anos mais novo, entrou de rompante pelo meu quarto a perguntar freneticamente onde é que eu tinha andado no dia anterior.
'Joe, acho que não tenho que te dar explicações...'
'Está bem! Só estava curioso! Também não quero saber. És esquisita, sabias?'
'Depende da definição...'
Cerca de um minuto de silêncio invadiu o quarto enquanto o Joe olhava encantado para um CD que eu tinha comprado recentemente.
'Olha... Na realidade vim aqui para te perguntar se me emprestas a tua pulseira?'
'Qual?'
'Aquela que a mãe te deu há pouco...'
'Para quê?'
'Gosto dela! Tive uma certa inveja quando a recebeste...'
'Podes ficar com ela, Joe... Não tem grande significado para mim...'
'UI!!! Passaste-te? Não gostas da pulseira???'
'Gosto... Mas... é só uma pulseira... who cares???'
'Estás bem?'
'Sim.'
'Pudera!!! Eu também estaria!!!' disse com um sorriso malandro.
'Hein? Perdi-me!!! O que queres dizer com isso?'
'Referia-me à Alice...'
'Estás parvo???? Põe-te a andar e leva a pulseira antes que eu mude de ideias.'
'Ok... Desculpa... Mas a Al...'
'CALA-TE! NEM QUERO OUVIR MAIS NADA!!!'
*
Durante a manhã, enquanto me aprontava, ouvi alguém bater à porta... 'Quem será agora?' pensei.
Com o cabelo molhado e ainda despenteado, percorri o corredor até à porta e abri. Era a Al. Fiquei espantada. A Al nunca me tinha procurado tão cedo. 'Algo de errado se passa!!!' pensei.
Deu-me um beijo de bom dia e entrou.
'O que se passa? O que te traz cá tão cedo?' questionei-a preocupada.
'Ontem senti que havia algo mais para me contares do que aquilo que eu já sabia e não quis ouvir... Fiquei preocupada e resolvi passar por cá...'
'Deixa lá, Al. Não é nada...'
Colocando a mão sobre a minha insistiu comigo. Levantei-me, e sem a olhar contei-lhe sobre o psicólogo.
'Queres ir dar uma volta para espairecer?' perguntou a Alice.
'Gostava, linda... Mas tenho que estudar. Tenho teste de geometria para a semana e não tenho estudado nadinha...'
Com o cabelo molhado e ainda despenteado, percorri o corredor até à porta e abri. Era a Al. Fiquei espantada. A Al nunca me tinha procurado tão cedo. 'Algo de errado se passa!!!' pensei.
Deu-me um beijo de bom dia e entrou.
'O que se passa? O que te traz cá tão cedo?' questionei-a preocupada.
'Ontem senti que havia algo mais para me contares do que aquilo que eu já sabia e não quis ouvir... Fiquei preocupada e resolvi passar por cá...'
'Deixa lá, Al. Não é nada...'
Colocando a mão sobre a minha insistiu comigo. Levantei-me, e sem a olhar contei-lhe sobre o psicólogo.
'Queres ir dar uma volta para espairecer?' perguntou a Alice.
'Gostava, linda... Mas tenho que estudar. Tenho teste de geometria para a semana e não tenho estudado nadinha...'
'Claro!!! Não podes desiludir a tua Jennizinha querida!!!'
'Nem me vou dar ao trabalho de responder a isso...'
'Eu até gostava que fosse mentira... Mas, INFELIZMENTE, é a mais pura das verdades...'
'Se os ciúmes matassem, tinhas acabado de morrer à minha frente!'
'Nem me vou dar ao trabalho de responder a isso...'
'Eu até gostava que fosse mentira... Mas, INFELIZMENTE, é a mais pura das verdades...'
'Se os ciúmes matassem, tinhas acabado de morrer à minha frente!'
Olhou-me frustrada e desiludida, deu meia volta e saiu a correr.
*
Após as aulas, cruzei-me com a Jenny, que me tentou abordar. Disse-lhe estar com pressa e pus-me a caminho da clínica, onde iria conhecer o tal psicólogo.
Psicólogo, pensava eu... Quando para minha grande surpresa, passou a ser uma psicóloga! Assim, a coisa já podia ser vista de outra maneira...
Logo que entrei no consultório, cumprimentou-me simpaticamente e disse ter estado a falar com os meus pais.
Tentou persuadir-me a falar, mas eu estava decidida. Nem aqueles olhos lindos me iam enganar.
Sentada, fiquei a ouvir as suas perguntas que na realidade a nada conduziam.
'Shane. Eu sei que é difícil... Mas, da próxima vez, gostava que colaborasses.'
'Não é nada pessoal... Mas.. Eu não estou doente! Não preciso de estar aqui.' disse calmamente.
'Eu sei.'
Saí do consultório com aquela resposta a soar estridentemente na minha cabeça. O que queria ela dizer? No meio disto tudo, nem sequer reparei no seu nome...
Psicólogo, pensava eu... Quando para minha grande surpresa, passou a ser uma psicóloga! Assim, a coisa já podia ser vista de outra maneira...
Logo que entrei no consultório, cumprimentou-me simpaticamente e disse ter estado a falar com os meus pais.
Tentou persuadir-me a falar, mas eu estava decidida. Nem aqueles olhos lindos me iam enganar.
Sentada, fiquei a ouvir as suas perguntas que na realidade a nada conduziam.
'Shane. Eu sei que é difícil... Mas, da próxima vez, gostava que colaborasses.'
'Não é nada pessoal... Mas.. Eu não estou doente! Não preciso de estar aqui.' disse calmamente.
'Eu sei.'
Saí do consultório com aquela resposta a soar estridentemente na minha cabeça. O que queria ela dizer? No meio disto tudo, nem sequer reparei no seu nome...
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